domingo, 29 de maio de 2011

Produção Orgânica e Qualidade de Vida

O consumo de alimentos orgânicos é muito saudável, pois tais alimentos são produzidos de maneira mais limpa, ou seja, sem o uso de adubos químicos e de agrotóxicos. A qualidade de vida das pessoas melhoraria muito se optassem por consumir esses produtos. Mas por outro lado, essa escolha custa caro e não cabe no orçamento de famílias que têm salários menores. Então o que fazer para manter a saúde através do consumo de bons alimentos, já que os mesmos são inacessíveis às pessoas com menos condições financeiras?
            Ser uma pessoa saudável não é apenas se alimentar de produtos de qualidade.  Para se ter uma boa saúde é necessário também que se associe à alimentação a prática de exercícios físicos, sem excesso, mas de forma equilibrada; e ainda procurar estar em harmonia consigo mesmo e com a natureza.
            Diante da necessidade de se ter bons alimentos, fazer atividades físicas e estar em harmonia com a natureza há uma excelente opção: que se plante pelo menos uma parte dos alimentos necessários ao consumo. E aí podem se considerar algumas vantagens bem relevantes para a saúde nesse ato de cultivar: a obtenção de alimentos confiáveis, pois foi o próprio consumidor que os produziu; alimentos com preços acessíveis, desde que se tente economizar água ou achar uma fonte alternativa (captação da água de chuva, por exemplo); a prática de atividades físicas, já que afinal plantar algo exige certo esforço do corpo; e finalmente o grande lance, que é a interação com a natureza, uma excelente terapia para a mente.
            Plantar uma horta orgânica não é difícil, basta um pouco de interesse em melhorar a qualidade de vida. Algumas ações precisam de que haja planejamento, por exemplo: escolher o lugar do plantio, pois o mesmo deve ser ensolarado; há também a necessidade de que se consiga algumas ferramentas básicas (enxada, pás, ancinho, regadores, etc.); é necessário ainda que o acesso à água seja o mais fácil possível; quanto ao adubo e defensivos, basta a boa vontade para consegui-los com custo mínimo ou até mesmos sem gastar absolutamente nada. E finalmente, é bom que o interessado no plantio esteja bem informado sobre produção orgânica e sobre as plantas que deseja cultivar.
A grande vantagem de produzir o próprio alimento é não usar nada, ou pelo menos usar o mínimo, do que é considerado nocivo à saúde (adubos químicos e agrotóxicos). Então, como adubar as plantas e como combater as pragas? É simples, é aconselhável que se use apenas produtos oriundos da natureza, ou seja, “o que não é natural” ou resultado da transformação das indústrias químicas deve ser evitado.
A adubação pode ser feita com esterco de origem animal (de bois, galinhas, cavalos) ou de origem vegetal (cascas, folhas, restos de vegetais crus, papel em pequena quantidade, etc.). É claro, que nos dois casos, o adubo orgânico deve ter sido bem curtido ou ter passado por uma compostagem.
Já no caso das pragas que podem atacar as plantas, o controle deve ser feito o mais naturalmente possível. Existem animais que são predadores de alguns insetos, então não se deve exterminá-los. Devem se plantar também várias espécies de plantas, pois umas se beneficiarão das outras, é o que se chama de consórcios, ou seja, associar plantas companheiras. Uma técnica também muito usada é a rotação de culturas, ou seja, quando se colhe uma espécie (folhosa, tubérculo, fruto) em um canteiro, se planta outra diferente, aproveitando melhor os nutrientes do solo e também “enganando” a ação dos insetos.  Então se percebe que a valorização da biodiversidade é muito importante no cultivo orgânico, tanto animal quanto vegetal. Quando há a presença de grande quantidade de animais (lemas, pássaros, etc.) que prejudicam o cultivo, deve catar ou espantá-los; se a infestação for por insetos, então deve se usar caldas feitas das próprias plantas ou aplicar defensivos autorizados no cultivo orgânico.
E finalmente, é preciso conhecer os produtos que ingerimos para melhorar a nossa alimentação. E que o preço de bons alimentos não seja um obstáculo para uma alimentação melhor e com mais qualidade. E se plantar uma horta pode trazer tantas vantagens para a nossa saúde e dignidade para o nosso espírito, então, vamos nos igualar aos “ricos”, pelo menos no que de mais sagrado possuímos: a vida!

Horta Orgânica e Equilíbrio

Cultivar uma horta orgânica é tudo de bom! Ou melhor, é como se fosse uma mágica. Em um início de século onde tudo parece estar correndo, a natureza sofrendo vários danos e o ser humano tendo cada vez mais doenças físicas e mentais, eis aí o grande barato: cuidar da terra, pois ela precisa “ser viva”, não lhe dando veneno e nem destruindo sua biodiversidade, seja vegetal ou animal; o homem podendo plantar e colher os frutos puros, que são sem dúvida excelente para o seu corpo; e os cultivadores desse “grande bem”, com certeza ganharão uma grande paz de espírito, que só pode acontecer com quem respeita a si, aos seus semelhantes e ao ambiente no qual convive.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Horta Orgânica

Pensar em horta orgânica é sinônimo de respeito ao meio ambiente e principalmente respeito ao próprio ser humano. Produzir alimentos que não use agrotóxicos (venenos) e nem adubo químico significa usar tecnologias limpas, ou seja, produtos que produzam o mínimo de impacto ambiental e que tenha a melhor qualidade possível na alimentação.